TPS é conhecido como um sistema que “faz sentido”, o que significa que os componentes que compõem TPS/Lean são lógicos, simples, e possuem senso comum. Dizem por aí que o senso comum nem sempre é a prática comum. O que separou a Toyota de outras empresas é a disciplina em acreditar nos princípios e permanecer com eles por um longo tempo. Apesar de sua aparente simplicidade, a indústria esteve tentando entender Lean por anos. Superficialmente, Lean pode ser interpretado como uma caixa de ferramentas para a gestão. Este ponto de vista de Lean pode fazer com que os praticantes escolham uma ou duas ferramentas para implementar e pensar que eles podem deixar o restante na caixa de ferramentas.
Lean se parece com uma casa que está sendo constantemente construída. Não podemos escolher colocar o telhado até que tenhamos construído as paredes. Não seria sensato colocar as paredes sem uma base forte. Mais importante ainda, uma casa não pode ser bem construída se as pessoas que trabalham nela não estão envolvidas e comprometidas com os princípios Lean. Por fim, uma casa só pode ficar forte ao longo do tempo se ela estiver sendo continuamente mantida e melhorada para atender às demandas de mudança.
Lean se concentra em melhorar o valor do negócio, conforme definido pelas necessidades dos clientes. Todos os esforços estão focados em aumentar o valor do negócio através da eliminação de atividades que não agregam valor. A redução considerável de custos e diminuição de lead times são apenas consequências naturais. Ao aplicar a filosofia de negócios Lean, temos que considerar os efeitos de curto prazo, mas nunca nos esquecer das metas de longo prazo.